19 de janeiro de 2009

That's not my name!

Uma das desvantagens de não ser tradicionalmente igual à todo mundo, é que cria-se a falsa idéia de que talvez, por ser diferente, às pessoas não te conheçam tão bem. Pode ser verdade, como pode também não ser. Vou deixar a dúvida, porque não quero solucionar esse mistério. Caso contrário, o que seria de mim? A verdade é que Gismálias, Giseltas, Evilseeds, Feinhas, Salamandras e etcs à parte, certas coisas são tão óbvias que custa acreditar.
Nunca fui muito fã de ir à missa. Talvez porque, baseada em uma experiência muito próxima, achasse tudo muito hipócrita. Ainda acho muito mais católico, acender um incenso e ajudar um cego a atravessar a rua do que bater ponto na missa aos domingos e ser incapaz de estender a mão ao vizinho porque este não é da mesma cor. Mas, de uns tempos pra cá, resolvi mudar minha conduta, e com certeza não é porque "se não vir por amor, virá pela dor".
Salamandrinha estuda no mesmo colégio católico onde fiz o 1ºGrau, local onde passei pelos maiores vexames da minha vida e também onde eu ia escondido até a capela das freiras rezar para que o meu pai voltasse pra casa. A reza não vingou, mas me tranquilizou. Foi nesse colégio também que eu aprendi sobre o "Negrinho do Pastoreio", e foi essa lenda que me salvou de uma surra que só Vó Luzia poderia contar com riqueza de detalhes e pureza, capazes de emocionar o mais descrente. É atrás dessa fé que estou à procura, independente da hipocrisia dos vizinhos ou do julgamento que poderão fazer de mim. Esse milagre é meu e ninguém pode tirar de mim!
xoxo,
Sal.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se é essa fé que vc busca pode ter certeza de que vc encontrará pois para encontrar basta querer