14 de dezembro de 2008

Sem licença para dirigir

Não fiz o curso de Cupido por correspondência.
As disciplinas da faculdade que tratavam do assunto? Matei todas!
Nunca acordei cedo para assistir às tele-aulas, e nem supletivo eu freqüentei (ainda estamos em 2008, então posso usar o trema)!
Sempre pratiquei a arte de formar casais sem nenhum tipo de aula teórica ou prática, apenas seguia o "feeling".
O resultado dessa prática ilegal, estaria estampado pelos corredores do CRM, se os cardiologistas pudessem tratar da Síndrome do Coração Partido, e eu seria objeto de estudo para teses e artigos, entraria para os anais da medicina como o "Leucócito fora de Controle".
Yeah...
Tudo em nome de um sonho... Que talvez, algum dia, num casamento remoto, alguém faça um brinde a mim e diga: "Valeu! sem você não estaríamos juntos!"
Entre mortos e feridos, ninguém se salvou. Nem eu, por sinal. Porque todas as flechas que tentei disparar tiveram um efeito colateral, e hoje tenho que conviver com a mais arrebatadora de todas as pós-flechadas: a perda do próprio alvo.