23 de dezembro de 2009
22 de dezembro de 2009
21 de dezembro de 2009
Season Finale I
Uma boa minisérie não merece esse título se no final de sua temporada não houver um "último" capítulo carregado de intrigas, encontros/desencontros, sexo e morte. Isso não quer dizer que só porque esses elementos constam no roteiro, o expectador vá colar no sofá a espera do grande final. Aos mortais, cabe tentar.
3 de setembro de 2009
2 de setembro de 2009
Goodbye, Jerry!
Domingo à tarde, Salamandra e Salamandrinha foram ao shopping para uma sessão teatral na Praça de Alimentação. Seria a apresentação do Sítio do Pica-Pau Amarelo “made in Goiás”, o que não deixa de ser imperdível considerando a curiosidade de Salamandrinha de ver um Saci Pererê ao vivo. Relutante, lá se foi Salamandra a caminho do shopping para mais essa aventura dominical.
O trânsito estava tranqüilo como deve ser aos domingos, mas a entrada do estacionamento estava vazia, o que não era de se esperar. Descendo a rampa para o subsolo, já no seu final, Salamandra notou a presença de um pequeno vulto no meio da pista. O que seria? Na dúvida, parou o carro ali mesmo, desceu, deu a volta na frente do carro e foi verificar. Abaixou o corpo com calma para não assustar o que quer que fosse, e também para não ser assustada, e ali descobriu que se tratava de um pequenino filhote de rato! Nada meigo, pois muito provavelmente esse Jerry tinha nascido por ali mesmo, mais precisamente nos esgotos do shopping. Com o intuito de salvá-lo de um eminente atropelamento, Salamandra o empurra com a pontinha do pé para um bueiro logo ao lado. Assim, ao retornar para o carro, Salamandra explicou a pequena do que se tratava, e que mesmo sendo um ratinho dahlit, tínhamos que respeitá-lo e não esmagá-lo com o carro.
_ Mamãe, posso ver?
_ Pode sim, espera só eu estacionar.
Carro estacionado, mãe e filha seguem para o local onde deveria estar nosso herói Jerry.
_ Ali, filha... Olha só que miudinho!
_ Mamãe, ele tem mãe?
_ Claro! Ela deve estar por aí, procurando por comida...
Enquanto seguia a palestra sobre o “ciclo da vida”, uma SUV se aproximava lentamente. Tão lentamente que era difícil acreditar que o condutor não via o que se passava ali. Mesmo assim, Salamandra puxou sua filha pra trás, por segurança. Rodas dianteiras passando... Uffa... Saiu ileso... E então: Creck! O primeiro impulso da mãe foi tapar os olhos de Salamandrinha com suas mãos e tirá-la dali para não expô-la a crueldade do mundo real, mas, infelizmente, ela mesma teria que enfrentá-lo.
_ Mamãe, ele morreu?
_ É, minha filha. Ele foi pro céu.
_ No céu dos animais?
_ Isso mesmo.
_ Você ouviu o barulhinho, mamãe? Creck! O ratinho quebrou? O que era aquela coisa vermelha?
_ É, filha... Ele quebrou todinho, e aquela coisa vermelha é o que tinha dentro do ratinho. Por isso tem que tomar cuidado pra atravessar a rua... Se um carro passa em cima, bau-bau... Fica todo esmagado!
_ Igual ovo frito, mamãe? – batendo as mãozinhas indicando como o ovo frito é achatado.
_ É, filha... Mas vamos pro teatro, vamos? Vamos...
_ Eu ouvi o barulhinho... – e saiu cantarolando como se não houvesse um corpo logo atrás...
25 de agosto de 2009
Oh, Mandy! (O retorno)
Antes que surjam dúvidas:
- Não sou a Mandy.
- Mandy não é uma referência ao famoso desenho animado, e sim a uma música da The Spinto Band.
Já faz um tempo, publiquei em outro blog, um post sobre Mandy e sua complexa relação com um cidadão de religião diferente. Muitos protestaram, porque acabei deixando muitas mensagens implícitas em metáforas mirabolantes que talvez somente eu entenda. Verdade seja dita. Não sou anti-semita de maneira alguma. O problema é que todos os judeus que tive a oportunidade de conhecer são racistas. Estatisticamente, meu mundo judaico se equipara a um grão de areia na praia. Mas, até que me provem o contrário, minha imagem de cidadão judeu será essa, da mesma forma que para a maioria dos estrangeiros, brasileiro só gosta de samba e carnaval.
Pesa ainda contra esse cidadão específico, o fato de que recentemente ele provou serem verdadeiras minhas teorias conspiratórias, ao terminar com Mandy alegando incompatibilidade religiosa... Tsc, tsc, tsc... E a vida vai seguir assim. Secretamente, como Romeu e Julieta, a vida vai seguir... Da minha poltrona, vou torcer por um final feliz porque sempre torço por finais imprevisíveis.
13 de agosto de 2009
Mês do Cachorro Louco
Prontamente, larguei o que estava fazendo e fui atendê-lo ávida por uma vendinha qualquer, apenas para alegrar meu coração. Tola! Por onde eu passava, o cidadão me dava uma aula! "Essa chapa, rsrsrs, custa tanto e serve pra isso", "Essa daqui, rsrsrs, vocês vão ter nessas espessuras e cores, rsrsrs"... (ao ler "rsrsrs", lembrem da risadinha do Rabugento e mixem com a da Cruela, o grau de insanidade é o mesmo). Um tapa atrás do outro... Em cheio; na cara!E eu me perguntando: "Mas que diabos! Se ele sabe disso tudo, tá me perturbando pra quê?". Me perguntava e abria aquele sorriso largo, afinal o cliente é quem manda! Conversa vai, conevrsa vem, e nada de sair negociação, só perguntas que ele mesmo respondia. E então, chegamos aos policarbonatos... "Sabe o que é, rsrsrs, eu estou trabalhando em um aquecedor de água, rsrsrs, e eu estava pensando em usar aquela sua telha de policarbonato, rsrsrs, a cristal, rsrsrs. Eu vi uma vez, rsrsrs, você tem amostra? rsrsrs". Respondi: "É claro!". E lá fui eu buscar a tal amostra com o "papagaio de pirata" logo atrás de mim. Abri o armário e ouvi: "Ali, ó. rsrsrs. É aquela dali!". Como reza o livrinho dos bons vendedores, dei a dica: "Toma! Vou te dar logo quatro amostras para facilitar seus testes." Eu estava super orgulhosa de poder ajudar um cientista a desenvolver novas tecnologias, a desbravar as fronteiras do desconhecido mundo dos aquecedores solares! E assim, enquanto ele ia me explicando como funcionaria a revolucionária "máquina", e com as valiosas amostras na mão, despediu-se e foi-se! Mas antes: "Depois eu volto, rsrsrs, você foi muito atenciosa, rsrsrs". E fui mesmo, considerando que minha presença era inútil, já que o cliente estava mais por dentro dos preços e especificações do que eu! Ficar bajulando o marmanjo por uma hora é atenção até demais, não?
Haaaa.... Mas foi só a porta se fechar e em uníssono: "KAKAKAKAKAKA", "Ele te pegou! KAKAKAKA". Ainda atordoada com o susto das gargalhadas e com a súbita movimentação de vendedor e cliente morrendo de rir pela loja, indaguei: "Como assim? O que?" Entrei em pânico, sem saber o que estava acontecendo, mas a resposta era tão clichê quanto piada de boteco: "Pois é... Tem cinco anos que trabalho aqui, e esse cliente vem quase toda semana. Pergunta sobre tudo, sabe mais do que os vendedores antigos, mas o verdadeiro interesse dele são as amostras de telha... Só isso!" E pra melhorar o cenário: "Ele vem sempre mesmo, e nunca comprou NADA! Nem um parafuso...".
Diz a lenda, que o cliente sempre tem razão, mas o que fazer quando o cliente em questão é um cientista maluco que está desenvolvendo um tal aquecedor com as amostras que ele vem coletando ao longo de vários anos? Como novata, fui induzida a cair numa cilada! E mesmo percebendo que aquela risadinha indicava parafusos a menos naquela cabeça cheia de cabelos hippies, tudo que fiz foi atendê-lo com toda dedicação possível... Fui motivo de gracinha por dias... Como se o mês de agosto já não fosse suficientemente louco.
Mas...
Não é que hoje o dito cujo me aparece na loja como se fosse sua primeira vez? De cara, todo mundo me olhou, esperando pela minha reação agora que o "mala" fora desmascarado! E é claro que ele veio direto a mim, já que de repente todos tiveram que atender a ligações urgentíssimas.
"Em que posso ajudá-lo?" Já fui perguntando logo de cara pra encurtar conversa porque hoje eu queria ver sangue esparramado no chão! Arregacei as mangas e parti pro ataque. "Sabe essa telha de policarbonato que custa 300 reais a chapa?" Dessa vez, sem risadinha. "Sei, sim. O senhor vai levar quantas?" Na lata, pra surpreender o cliente e já me despedir com uma cortada do tipo "as amostras acabaram". E, na lata também, veio a resposta: "Vou levar uma, à vista". Hã? O silêncio se fez... Incrédula repeti com cara de paisagem: "O senhor vai comprar?". "Sim, em dinheiro.". De novo: o_O
Burocracias a parte e mercadoria liberada, me despeço do cliente, levo-o até a porta para dar meia volta e entrar na loja... Ahhhh... Foi como se o sol estivesse nascendo ali dentro, iluminando meu rosto e afastando todas as mágoas dos últimos dias... Uma euforia tão grande que um sorriso impossível de se conter acabou espremendo uma lágrima. Aplausos falsos ou não... Porque, sim, a novata vendeu para o lendário "cara das amostras".
25 de junho de 2009
Bad
Só queria entender porque nunca morre pagodeiro! Será que no fim de suas vidas, quando não podem mais rebolar e sacolejar, ficam tão à sombra que ninguém nem nota que morreram?
A questão é que, se não for uma piada de mau gosto, Sir Michael Jackson passou dessa pra uma melhor, ou como diria um piadista de plantão, hoje ele virou um "moonwalker"!
R.I.P.
Por mais bizarra que fosse sua figura nas últimas décadas, seu legado estará sempre acima das plásticas e escândalos...
10 de maio de 2009
Parabéns a todas as mamães, incluindo euzinha!!
Pacotão básico de dia das Mommys é assim... Acordo cedo, preparo um café da manhã especial e levo na cama para a "minha mãe", que não é só minha, e deixo o sentimentalismo aflorar... A diferença esse ano é a minha comemoração! Além de ser o "meu dia", hoje posso comemorar um mês de namoro... Piegas? Não... Acho que já passei tempo suficiente afastando as pessoas, sendo mais "amigo" do que "amiga" e tentando não me importar com as perdas. Tudo mentirinha! Sinto uma falta danada dos meus miguxos, me arrependo absurdo de ter sido orgulhosa em diversas situações e ainda adimito hoje que sinto ciúme de L, A, J, M, F, S e todas as outras letrinhas do alfabeto que eu considero e guardo comigo. Fácil dizer agora que todos se cansaram de seus blogs e a taxa de visitação reduziu-se ao pó! Ninguém disse que era pra ser difícil, né?
A verdade é que esses rompantes sentimentalistas são esporádicos e logo eu volto ao normal. E como diria L, é bem melhor quando escrevo "coisinhas legais"...
x.o.x.o
G
9 de abril de 2009
Vento Sul
Eis a questão...
Viajar sempre foi meu forte! Principalmente quando o cenário envolve dirigir pelas "low-ways" brasileiras, adimirando a paisagem e curtindo Muse. Se o destino fosse Floripa seria perfeito, mas devo confessar que Três Ranchos também me apetece... Então, qual o problema em pegar a estrada e curtir a brisa do lago?
A resposta é simples e instigante... Tanto que rendeu esse post.
Reza a sabedoria popular dos manezinhos da ilha que quando sopra o gélido Vento Sul se o tempo está bom, ele suja o céu trazendo nuvens, mas, por outro lado, se o tempo estiver ruim ele limpa o céu levando as nuvens para o norte. Não estamos no Sul, mas o vento soprou por aqui...
Contra todos os argumentos favoráveis, resolvi não pegar estrada e fiquei em casa nesse feriadão. A família protestou, chantageou, mas não adiantou... O céu estava de brigadeiro e indicava que eu devia ficar na cidade deserta: sem compromissos, sem planos, NADA... Se o Vento Sul vai trazer alguma novidade, não sei. Mas que há alguma coisa no ar, não dá pra negar!
19 de março de 2009
17 de março de 2009
St. Patrick's Day
Não vou deixar escapar nenhum!
"St. Patrick's Day" - Irlanda e outros
Esse "doodle" é uma homenagem ao "St. Patrick's Day"! Comemorado em vários cantos do mundo, é uma festa tipicamente irlandesa...
14 de março de 2009
Schiaparelli
Sou fã confessa dos "doodles" da Google...
O de hoje, é uma homenagem a Giovanni Virginio Schiaparelli. Só pra constar aqui, ele foi o primeiro a desenhar um "mapa" de Marte e, mesmo estando equivocado na ocasião, seus desenhos e estudos contribuiram para a elaboração de várias teorias.
x.o.x.o.
10 de março de 2009
Diga-se de passagem... Por uma questão de economia, alteraram o esquema de cores. Não vou dizer que ficou ruim, mas bonito também não ficou! Que lástima!
Sal.
21 de fevereiro de 2009
Carnaval
19 de fevereiro de 2009
1 - Aliens
2 - 4th July
3 - Summer Games 2000
4 - Holydays 2001
5 - Winter Games 2002
6 - Holydays 2002
7 - Holydays 2003
8 - Summer Games 2004
9 - Holydays 2004
10 - Holydays 2005
11 - Winter Games 2006
12 - Holidays 2006
13 - Holidays 2007
14 - Summer Games 2008
15 - Holidays 2008
16 de fevereiro de 2009
31 de janeiro de 2009
Naive
Só para criar um vínculo gramatical com minha tutora de português e redação favorita, que por coincidência é minha mãe, resolvi imprimir o post "o bêbado e o cego" para que ela o lê-se e comentasse. Texto na mão, óculos posicionados e aquela carinha de professora durona, pronta para cravar seus comentários ferrenhos em quem fosse o autor:
_ Quem escreveu isso?
_ Achei na net... - respondi com uma cara tão lavada que denunciava descaradamente que a resposta era mentira.
Ela continuou a ler, demonstrando interesse.
_ Cecília Meirelles. - Ela dise, interrompendo o silêncio.
_ O quê?
_ Este texto é uma cópia de um conto da Cecília Meirelles. Um que fala de um cachorro numa igreja... Não me lembro o nome...
Então ela esticou o braço me devolvendo o texto sem terminar sua leitura.
Simples, sutil e mortal.
Talvez essa denúncia de plágio pudesse ser considerada um elogio, mas como o texto nem foi totalmente lido me senti a pior das escritoras. Mas eu hei de me reerguer, amigos! E voltarei a escrever "coisinhas legais" sem medo de ser considerada apenas uma "copiadora de textos".
xoxo,
Sal.
19 de janeiro de 2009
That's not my name!
Nunca fui muito fã de ir à missa. Talvez porque, baseada em uma experiência muito próxima, achasse tudo muito hipócrita. Ainda acho muito mais católico, acender um incenso e ajudar um cego a atravessar a rua do que bater ponto na missa aos domingos e ser incapaz de estender a mão ao vizinho porque este não é da mesma cor. Mas, de uns tempos pra cá, resolvi mudar minha conduta, e com certeza não é porque "se não vir por amor, virá pela dor".
Salamandrinha estuda no mesmo colégio católico onde fiz o 1ºGrau, local onde passei pelos maiores vexames da minha vida e também onde eu ia escondido até a capela das freiras rezar para que o meu pai voltasse pra casa. A reza não vingou, mas me tranquilizou. Foi nesse colégio também que eu aprendi sobre o "Negrinho do Pastoreio", e foi essa lenda que me salvou de uma surra que só Vó Luzia poderia contar com riqueza de detalhes e pureza, capazes de emocionar o mais descrente. É atrás dessa fé que estou à procura, independente da hipocrisia dos vizinhos ou do julgamento que poderão fazer de mim. Esse milagre é meu e ninguém pode tirar de mim!
xoxo,
Sal.